O consumo do álcool e suas consequências

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O consumo de álcool é uma questão controversa. Alguns estudos sugerem o consumo moderado é inofensivo, enquanto afirmam que seu consumo pode oferecer até alguns benefícios à saúde.

A pesquisa mostra que pessoas que tomam até dois drinques por dia podem ter um risco significativamente reduzido de mortes por doenças cardíacas em comparação às pessoas que nunca bebem álcool.

Segundo a Dietary Guidelines for Americans, o consumo moderado de álcool pode ser um padrão alimentar benéfico, dependendo da sua idade, altura, peso, sexo, estado de saúde e estado emocional.

Embora alguns estudos mostrem benefícios, outros constatam que o consumo do álcool aumenta o risco de doenças crônicas como o câncer. Além disso, quando comparado a outras drogas recreativas, como o tabaco e maconha, o álcool é a mais mortal.

À medida que você progredir em seu plano de nutrição é recomendado que você elimine todas as formas de consumo de álcool. Mesmo se ele oferecer algum benefício, é improvável que o álcool vá acrescentar muito à uma dieta de uma maneira saudável.

Efeitos agudos do álcool

O álcool traz problemas ao sistema nervoso central, retardando a comunicação entre as células do cérebro. Seu sistema límbico, que controla as emoções, também é afetado. É por isso que o consumo de álcool reduz suas inibições.

O seu córtex pré-frontal, região do cérebro associada com o raciocínio e julgamento, tem sua velocidade afetada ao consumir álcool, levando a pessoa a um comportamento mais impulsivo. Se a pessoa tomar doses mais elevadas, o cerebelo, que desempenha um papel na atividade muscular, também será impactado, levando a tontura e perda de equilíbrio.

Altas doses também podem resultar em intoxicação por álcool, levando ao desligamento de áreas do seu cérebro que controlam funções básicas de suporte de vida, como respiração e batimentos cardíacos. As mulheres são mais vulneráveis ​​à intoxicação por álcool, em parte porque têm menor percentagem de água em seus corpos do que os homens.

As mulheres também têm menos desidrogenase, uma enzima hepática projetada para quebrar o álcool. Elas podem ter problemas se consumirem quatro ou mais bebidas em um período de duas horas.

O álcool consumido em altas doses pode causar:

  • Perda de coordenação
  • Mãos frias e úmidas e pele azulada devido à hipotermia
  • Vômitos incontroláveis
  • Respiração irregular
  • Confusão e perda de consciência

Use sua consciência

O consumo de álcool a longo prazo pode causar ganho de peso e problemas no fígado. Se a sua doença hepática gordurosa está relacionada com o consumo de álcool, cortar o álcool deve ser parte fundamental para seu programa de tratamento.

O consumo crônico de álcool perturba os micróbios do intestino, que podem ter um impacto significativo sobre a sua saúde física e mental. É conhecido por alterar o equilíbrio das bactérias no seu trato digestivo e enfraquecer o sistema imunológico, tornando-o mais propenso a inflamações e doenças.

O exercício é um elemento fundamental para a boa saúde, mas pode ser ainda mais importante se você beber álcool em uma base regular. De acordo com pesquisas recentes, bebedores crônicos que se exercitam cinco horas por semana têm o mesmo índice de mortalidade do que aqueles que nunca beberam álcool, em grande parte, por contrariar a inflamação causada pelas bebidas.

Além de ajudar a proteger o seu cérebro, o exercício regular também pode reduzir o risco de se tornar dependente. Beber álcool altera quimicamente o cérebro e sua liberação de dopamina, uma substância química associada a comportamentos prazerosos. O exercício também é benéfico para aqueles que já estão viciados, e pode ajudar a diminuir ânsias.

O álcool pode ser um momento interessante de socialização e prazer com amigos, mas pense sempre primeiro na sua saúde. Moderação é sempre a primeira palavra a se associar ao álcool, lembre-se sempre disso. Para uma vida saudável, o consumo do álcool deve ser muito bem ponderado.

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